top of page

A importância do autocuidado na quarentena


Embora alguns países já estejam começando a caminhar rumo à retomada de suas atividades, ainda é cedo para se falar em voltar à “normalidade”.

Desde o começo de março, o Brasil começou a experiência da pandemia e a consequente quarentena, impondo o isolamento social em todos os cantos do país. Aos poucos, precisamos encontrar novas formas de fazer velhas coisas e experimentamos também o novo normal. Cuidados de higiene intensivos, muito álcool gel, máscara. Trabalho em casa, escola em casa, tudo e todos em casa.


O que vem do mundo de fora nos gera muitas incertezas e ansiedade. Precisamos enfrentar o medo, a perda, a insegurança, a escassez. Todos esses fatores somados nos remetem a um estado de desconforto e que pode gerar muitos danos à nossa saúde mental. Por isso, muito se tem falado na importância de criar rotinas que promovam nosso autocuidado e elevem nossa autoestima, de forma a preservar em nós hábitos de autopreservação e de cuidado com o outro também.



Mas como fazer para manter ou criar esse ambiente de autocuidado?

Um dos primeiros cuidados indicados por especialistas ao redor do mundo é evitar o bombardeio de informações vindos por todos os canais, a todo tempo. Precisamos ficar bem informados, mas precisamos também estabelecer um limite à quantidade de informações que recebemos ao longo do dia. Contudo é preciso também selecionar fontes confiáveis por onde obter informações.


Outro fator é criar uma rotina diária, não rigorosa, mas que nos permita ter um planejamento mínimo sobre o nosso cotidiano. Não necessitamos cair na pressão por produtividade em meio à quarentena, mas estabelecer hábitos diários nos ajudam a diminuir a sensação de estranheza por nos mantermos em casa por um período tão longo.


Não caia na armadilha de passar o dia de pijama, todos os dias. Independente de você estar ou não trabalhando em casa. Nossas roupas e assessórios fazem parte de nossa identidade e perder isso pode aumentar a sensação de insegurança.



A empresária mineira, Elisa Blasi é responsável pelo nosso clube de assinatura de acessórios femininos, a We Love Box. Sua proximidade com a moda foi o que a levou a lançar o clube em 2015. Elisa fala sobre a necessidade de se manter aberto esse diálogo entre a moda e a autoestima em tempos incertos como este pelo qual passamos atualmente.

“Parece bobagem falar de moda enquanto o mundo passa por um período tão complicado como este, mas não podemos deixar de entender que moda é uma expressão da identidade das pessoas e, motivá-las a não perder suas identidades e elevar sua autoestima também é tarefa de quem trabalha com a moda”, afirma Elisa

Algumas das ações adotadas pela empresa durante a pandemia, além de todo o cuidado com a montagem dos kits que as assinantes recebem em casa, foi a inclusão de máscaras com estampas coloridas na coleção de Maio. Esse mimo foi pensado para mostrar que nos adaptamos ao momento e prezamos pela segurança e saúde de todas, em primeiro lugar.



“Aproveitamos esse espaço para falar com nosso público a questão de ser arrumar para o trabalho em casa. Não precisamos ser tão rígidos, não precisamos usar o uniforme da empresa. O ideal é encontrar um meio termo, sem deixar o conforto de lado. Recebemos muitos retornos positivos de nossas assinantes, esses cuidados que temos com elas se refletem nos depoimentos que elas nos enviam”, diz Elisa

Manter uma certa rotina de cuidados também pode ser uma forma de terapia, uma forma de descontrair. Reservar alguns momentos para brincar com as roupas, testar combinações, aprender uma nova forma de arrumar o cabelo, inventar uma maquiagem diferente ou cair nas graças de algum tutorial, mesmo que por diversão. Brincar de criar um look do dia para a quarentena com nossas bijoux… e porquê não? A gente se arruma, primeiramente, para nós mesmos e não pelo outro, então manter uma rotina de autocuidado também é uma forma de nos mantermos sãos e amenizar esse clima de estresse que estamos atravessando no momento.


“Nossa equipe também trabalha com muito carinho. Nós entramos na casa dessas pessoas. Tanto no contexto pessoal quanto no contexto profissional é preciso revisar as prioridades. O que frisamos nesse momento é o valor concedido através do nosso clube. Em meio a esse cenário, estamos nos engajando na geração de um impacto positivo na vida dessas mulheres” Elisa Blasi, CEO da We Love Box.

Gostou desse post? Deixe um comentário ou compartilhe o nosso conteúdo.


Texto por Ágatha Gabin



68 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page